Esse blog foi criado para divulgar o trabalho literário da poetisa Maria Cláudia Rodrigues e estimular outros jovens escritores a dar o passo inicial para a transmissão do pensamento na arte literária. Divirtam-se!!!
domingo, 11 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
segunda-feira, 5 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Praça Barão do Rio Branco
Interiorano o compasso da cidade.
Velhas sentadas na porta a falar da vida alheia,
Crianças nas ruas a correr.
Carros, motos e muitas bicicletas.
De vez em quando uma carroça passa ligeira.
O carrinho do vendedor de camarão
Que passa exalando o aroma típico da terra.
O vendedor de camarão nos acorda exclamando estridente:
- Camarão aeô...
Logo em seguida o tempero verde...
Coentros miúdos, largos.
Favacas finas, grossas.
Kioios, alfaces...
O dendê suspenso na porta da venda.
A cocada preta na frasqueira de plástico.
O pão da Venda de Seu Dilson.
Com suas sandálias bicolores penduradas sobre o balcão de cimento,
Onde o encontro dos comerciários no final do experiente era certo.
A cachaça de Arnaldo Figueiredo, da Rua do Tamarineiro,
Brindada no copinho de cachaça.
O picolé de creme de Zé Pinto.
“O zebrinha “ da EMARC.
Que conduzia os alunos para o estudo.
O jardim dos namorados e da garotada.
A casa do prefeito João Cardoso
Que na época de semana santa
Distribuía peixe e cocos
Para as mesas santas.
A tenda de Seu Durval.
Barbeiro talentoso
e baloeiro na época de São João.
Barbeiro talentoso
e baloeiro na época de São João.
Lembranças do cotidiano do Jardim de João Cardoso
Popularmente conhecido.
Mas prefiro o nome oficial.
Que todos os dias colocam-me saudosa
Por todas essas lembranças de outrora.
Tua descrição
Doce como morango e açúcar
Teus beijos.
Cheiro amadeirado marcante
Teu perfume.
Macia como pura seda e firme como ferro
Tuas carícias.
Paralisante como o olho da ave de rapina
Teu olhar.
Garbo de corcel
Teu charme.
Face de Narciso
Tua beleza.
Quero ter-te,
Sentir-te de todas as formas.
Pois tua beleza transcende,
Teus encantos fascinam-me
E teu olhar me faz querer-te.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Velando-te
la prima di molte altre in suo omaggio.”
Velo o teu sono como a morte vela um defunto.
Observo por toda noite a inocência do sono dos justos
Que reflete no teu semblante.
Ver as curvas do teu corpo,
O contorno dos seus músculos,
A tua masculinidade aflorar nos teus sonhos.
Sonhos estes que eu queria que estivesse a protagonizar.
E ser a causadora dos teus suspiros.
Tento te tocar, mas não consigo.
Pois o meu corpo treme por saber a existência do teu.
Queria te amar, mas sei que os meus afagos, carícias, desejos,
Não são mas o foco de teu desejo.
Por isso continuo a velar teu sono
E desejar o teu corpo dentro do meu,
Como a morte ao defunto.
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